quinta-feira, 3 de junho de 2010

André da Silva Gomes - Missa a 5 vozes (1800) e Noturnos de Natal


André da Silva Gomes - Missa a 5 vozes de 1800 e Noturnos de Natal de 1774. Fabulosa gravação, uma peça que vale a pena ouvir e apreciar.

01 - Kyrie eleison
02- Christe eleison
03 - Kyrie eleison
04 - Gloria
05 - Laudamus
06 - Gratias
07 - Domine Deus
08 - Qui tollis
09 - Quoniam
10 - Cum Sancto Spiritu
11 - 1º Responsório
12 - 2º Responsório
13 - 3º Responsório
14 - 4º Responsório
15 - 5º Responsório
16 - 6º Responsório
17 - 7º Responsório
18 - 8° Responsório

Link para download
http://rapidshare.com/files/449610815/Andre_da_Silva_Gomes_-_Missa_a_5_vozes_e_Matinas_de_Natal.rar

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Modinhas - Capela Basilica



 Meu amigo Rodrigo Teodoro permitiu que colocasse aqui o cd do seu grupo, o que é uma grande honra, pois é um cd espetacular. Dentro da nossa proposta de divulgação da boa música brasileira está aqui mais uma contribuição. Espero que gostem.

01 - Vilão do 7º tom - Anônimo sec. XVIII
02 - Chula ponteada/Os me deixas - Anônimo sec. XVIII
03 - Estas lágrimas sentidas - Anônimo sec. XVIII
04 - Uma mulata bonita - sec. XIX 
05 - Ausente, saudoso e triste
- Anônimo sec. XVII
06 - A paixão que sinto em mim - Joze Mauricio - mestre de capela de Coimbra 
07 - Você se esquiva de mim - Anônimo sec. XVIII
08 - O país da arcadia
09 - Marisópolis do 4º tom
10 - Acaso são estes - Marília de Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga
11 - Nasce o sol
12 - Vejo Marília
13 - Ja gozei da liberdade
14 - Escuta formosa Márcia
15 - Ora a Deus senhora Ulina
16 - Belo encanto da minha alma
17 - Lundum

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Te Deum alternado - Rafael Sales Arantes

Compus esse Te Deum no ano de 2007. Sua estréia se deu aos 8 de Dezembro de 2008 no Espaço Cultual Light, no Rio de Janeiro com a Orquestra e Coro do Colégio São Vicente de Paulo de Niterói sob a regência do maestro Israel Menezes. Uma posterior apresentação dia 11 de dezembro de 2008 se deu em Niterói.. Em 2009 a Orquestra Ribeiro Bastos de São João del Rei, sob a regência da maestrina Stella Neves Vale, a mais tradicional orquestra sacra de Minas Gerais o executou na Festa de Nossa Senhora do Carmo, promovida pela Ordem Terceira do Carmo dessa cidade, aos 17 de Julho de 2009. Ficou desa forma no calendário anual da referida orquestra, tendo sido tocado ma Festa de São Francisco de Assis, Nossa Senhora da Conceição, Dia da Confraternização Universao (01 de Janeiro de 2010) e finalizando a Semana Santa de São João del Rei, a mais tradicional do Brasil. Portanto, foi uma peça que alem de concerto foi utilizada na função para a qual foi escrita.

A gravação aqui postada foi a da estréia no Rio de Janeiro, aos 8 de Dezembro de 2008.

Orquestra e Coro do Colégio São Vicente de Paulo de Niterói
Cintia Fortunato, soprano ; Patrícia Almeida, contralto; Ilem Vargas, tenor; Rogério Senna, baixo
Regência: Israel Menezes

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Motetos de Dores de Carlos G. Moura

Os Motetos de Dores de Carlos G. Moura são muito executados em algumas cidades do sul de Minas Gerais, como Aiuruoca, Baependi, Três Corações, Pouso Alto, entre outras. A transcrição, reuperação e revisão das partituras foi feita por mim, Rafael Sales Arantes. Os três primeiros motetos são mais conhecidos e mais tocados que os outros quatro. Os manuscritos dos quatro últimos só encontrei no arquivo da Corporação Musical Carlos Gomes de Baependi, não encontrando nenhuma referência nos outros arquivos. Sobre o compositor, algumas evidências me levam a crer que viveu na segunda metado do século XIX pelo sul de Minas Gerais. Como são executados na rua, a orquestração é basicamente para banda de música.
Espero que apreciem. Nâo existem gravações profissionais desses motetos. Quem sabe algum grupo de anima a fazê-lo.

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Matinas de Finados: Ofício em Fá Menor - Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)



OFÍCIO EM FÁ MENOR
A unidade religiosa - e consequentemente musical - para as comemorações fúnebres em tempos do Brasil-Colônia, desdobra-se em duas cerimônias distintas, realizadas em dias consecutivos: o Ofício e a Missa de Requiem.
No Oficio - estruturado em nove responsórios - alternam-se a leitura das “Lições” (cantadas em gregoriano) com os “Responsórios” cantados pelos músicos - que formavam, como profissionais, o coro polifônico - com acompanhamento instrumental.
Subdivide-se cada responsório em três movimentos contrastantes: a) lento, ou moderado; b) trecho em andamento vivo, a chamada “presa” c) trecho lento, de caráter mais camarístico - e conclui com o “Da capo” ao segundo trecho, alternância que define a forma responsorial.
O texto dos responsórios - conteúdo desta gravação - associa parte do Officium defunctorum ao das Matinas de exéquias. Repete-se após os responsórios III, VI e IX, o versículo Requiem aeternarn.
Dos quatro ofícios conhecidos de José Maurício, dois têm data conhecida: o de 1799, a quatro vozes e órgão, e o de 1816, a quatro vozes, solistas e orquestra. Os “Responsórios fúnebres” para quatro vozes e orquestra e o Oficio a oito vozes em dois coros, com dois órgãos, que esta gravação revela, não tem data conhecida. Obra bastante significativa no conjunto da obra de José Maurício, e não só entre as que tem o mesmo destino e idêntica estrutura. Os seus recursos harmônicos e a riqueza de sua veia melódica, tanto quanto o senso de equilíbrio no jogo das massas sonoras, situam o Ofício entre as obras de maturidade do compositor, em data posterior a 1816. Dela existem três cópias, todas incompletas. Uma apenas (Escola de Musica da UFRJ, registro nº 30113) e apesar do título - a lápis - “Ofício a 4 vozes” - tem as oito vozes. O texto, porém, está grafado só no soprano e vai pouco além do primeiro responsório, e a notação dos dois órgãos (em baixo cifrado) alcança apenas o IV responsório. Reduzido para quatro vozes e um órgão por Francisco Manoel da Silva (trabalho de que existe o autógrafo), a redução oferece elementos para complementar a deficiência de texto e lapsos da cópia a oito vozes, e é fonte autorizada para confirmação da autoria da obra. O título é desigual nas cópias existentes - inclusive na citação do Catálogo temático das obras do arquivo de J. J. Mendanha, por Olinto de Oliveira: “Matutino di Morti”, o que não permite informar o título original destas Matinas de Finados.
Obra que se exprime em comovente gravidade e se expande em intensa força criadora, o Ofício oferece, pela beleza e força da dramaticidade alienadamente exteriorizada e contida, algumas páginas de profunda emoção, desde o sentimento de humildade do pecador que se penitencia, à euforia do mortal que verá o Criador. Enfim, é o conteúdo do texto litúrgico, em sua patética significação, que se reflete espontaneamente na personalidade do Padre Mestre.
lmpressiona, nesta obra, além da beleza intrinsecamente musical, o seu sentido geral de fervor - dir-se-ia quase, de alegria grave - no triunfo sobre a morte desde o primeiro responsório, a afirmação de fé na Ressurreição: Credo quod Redemplor meus vivit, é dinamizada pela música de José Maurício que lhe comunica o caráter de cântico à vida concebida como eterna. Essa idéia desdobra-se e sucedem-se os momentos marcados pela angústia do homem, a perturbação do seu espírito, o apelo por um socorro. São páginas de luz e de sombra, em que se alinham o “Commissa mea”, o “De profundis” ou o “Anima mea turbata est”, tanto quanto nos responsórios seguintes, o temor do julgamento do “Dum veneris”, página de forte conteúdo impressivo, tanto quanto o realismo do “Quia in inferno”. Ao ouvir esta obra, não parece difícil sentir-se vencido pela força da criatura excepcionalmente bem dotada que a criou.
(Cleofe Person de Mattos, na contra-capa do LP)
Matinas de Finados: Ofício em Fá Menor
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)
1. Matinas de Finados - I Responsório: Credo quod/Et in carne mea/Quem visurus/Et in carne mea
2. Matinas de Finados - II Responsório: Qui Lazarum/Tu eis, domine/Qui venturus/Tu eis, domine
3. Matinas de Finados - III Responsório: Domine, quando/Quia peccavi/Comissa mea/Quia peccavi/Requiem
4. Matinas de Finados - IV Responsório: Memento mei/Nec aspiciat/De profundis/Nec aspiciat
5. Matinas de Finados - V Responsório: Hei mibi/Miserere/Anima mea/Miserere
6. Matinas de Finados - VI Responsório: Ne recorderis/Dum veneris/Dirige, domine/Dum veneris/Requiem
7. Matinas de Finados - VII Responsório: Peccantem me/Quia in inferno/Deus, in nomine tuo/Quia in inferno
8. Matinas de Finados - VIII Responsório: Domine, secundum/Ut tu, Deus/Amplius/Ut tu, Deus
9. Matinas de Finados - IX Responsório: Libera me/Quando caeli/Dum veneris/Tremens factus/Quando caeli/Dies illa/ Dum veneris/Requiem/Libera me/Quando caeli/Dum veneris

Matinas de Finados - 1980
Associação de Canto Coral
Regente: Cleofe Person de Mattos
Órgão: Betty Antunes
LP digitalizado por Avicenna, agora com moderníssimo equipamento!

FONTE: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

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Dominica in Palmis - Office, Passion et Messe pour le Dimanche des Rameaux - Lobo de Mesquita (1746-1805) - Audio e Partitura



Dominica in palmis, 1782, dans sa beauté et singularité de sytle, est une pièce essentielle dans l’histoire de la musique classique brésilienne. Destinée à illustrer le déroulement des cérémonies et processions du dimanche des rameaux, cette oeuvre étonne par sa sincérité directe, sa profondeur et le sentiment jubilatoire qu’elle inspire. Le credo, pièce maîtresse de l’oeuvre, propose une cohérence exceptionnelle, jamais entendue et l’éclat harmonique et instrumental développé par le choeur à 4 voix mixtes et l’orchestre (cordes, cors et continuo). (http://www.lanuittransfiguree.com/pages/catalogue/cdr_lobo.htm)
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
01. Dominica in Palmis (1782) - 1. Asperges me/Domine hyssopo
02. Dominica in Palmis (1782) - 2. Miserere
03. Dominica in Palmis (1782) - 3. Hosanna
04. Dominica in Palmis (1782) - 4. Collegerunt
05. Dominica in Palmis (1782) - 5. Et venient romani
06. Dominica in Palmis (1782) - 6. Sanctus, Benedictus
07. Dominica in Palmis (1782) - 7. Hosanna
08. Dominica in Palmis (1782) - 8. Pueri hebraerum I
09. Dominica in Palmis (1782) - 9. Pueri hebraerum II
10. Dominica in Palmis (1782) - 10. Gloria Laus
11. Dominica in Palmis (1782) - 11. Israel es tu Rex
12. Dominica in Palmis (1782) - 12. Cætus
13. Missa - 1. Introito: Domine ne longe
14. Missa - 2. Kyrie
15. Missa - 3. Credo
16. Missa - 4. Offertorium: Improperium
17. Missa - 5. Sanctus, Benedictus
18. Missa - 6. Hosanna
19. Missa - 7. Agnus Dei

Manoel Joaquim Moreira
20. Memento mei Deus
Anonyme
21. Motets
Dominica in Palmis - Office, Passion et Messe pour le Dimanche des Rameaux - 1999
Ensemble Musica Antiqua & Choeur Henri Duparc
Directeur: Jean-Paulo Salanne
Production: La Nuit Transfigurée

FONTE: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

Aproveitando a deixa, coloquei a partitura da Dominica in Palmis completa pra baixar tb, caso alguém se interesse. Tem até partes que não foram gravadas, como a Paixão e o Tenuisti.

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André da Silva Gomes (1752-1844): Stabat Mater & Moteto da Imaculada Conceição



Stabat Mater
A partitura do Stabat Mater foi restaurada entre 1970 e 1974 a partir de um protótipo manuscrito de Manoel José Gomes, de 1831, (foto abaixo), depositada no Arquivo Carlos Gomes, de Campinas. Não dispomos de nenhuma referência documental para datar a sua composição. Aqui, igualmente, o estudo de dezenas de manuscritos do autor e ánalise de inúmeros pormenores do processo composicional conduzem-nos a situar a época de sua composição entre 1785 e 1800, isto é, o último quartel do século XVIII.
O texto latino do Stabat Mater é tratado pelo autor com ligeiras variantes encontradas em edições do século XVIII. Compreende vinte estrofes com versos septissílabos cuja autoria é atribuída a Jacopone da Todi (1230-1306) e muito tardiamente incorporadas aos livros litúrgicos, integrando o Missal Romano como uma Sequentia, apenas em 1727. André da Silva Gomes musicou as estrofes de 1 a 10, saltando as de 11 a 14 retornando às de número 15 a 20. Além de pequenas variantes nas estrofes 4, 17 e 18, o autor adota uma variante completa na de número 19. Mantivemos o texto original da partitura conservando as variantes não só por fidelidade à obra e não ao texto poético medieval como também porque sua correção afetaria seriamente a prosódia dos trechos em questão, sobretudo as estrofes 17 e 19.

Moteto da Imaculada Conceição
O Moteto da Imaculada Conceição é uma obra composta provavelmente na década de 1780 e partimos, para sua restauração, de um manuscrito do autor, depositado no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo; o instrumental usado é modesto: violinos, trompetes e orgãos. Aliás, o franco destaque vocal, ainda quando está presente o acompanhamento instrumental, é uma tradição dos mestres europeus que cultivaram o moteto clássico até o século XVI. A riqueza tímbrica e harmônica aliada à maestria do autor no domínio da escritura, no tratamento das texturas, no uso versátil do âmbito geral das tessituras, dos graves dos baixos aos agudos dos sopranos, minimizam flagrantemente a ausência de uma orquestra superdimensionada, condição importante para o romântico século XIX que ia despontar.
O título da obra no original é: Moteto per violini/ Trombe, e quatro voce / col due Soprani di / Concerto / Per Festo deglimaculata Concezione / di Maria Ssma / Di Andrea da Silva Gomes.
A obra é tripartida: um Moderato, um Allegro e um Cantabile, para finalizar com um retorno ao Allegro intermediário. A escritura do Moderato é coral-harmônica, com parcos solos. O Allegro está construído sobretudo em escritura fugada e imitativa polifônica e o Cantabile é um dueto para dois sopranos, justificando o titulo geral.
(Texto de Régis Duprat, encontrado no LP, 1980)
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 - São Paulo, SP, 1844)
Stabat Mater: 1.Maestoso
Stabat Mater: 2.Presto
Moteto da Imaculada Conceição: 1.Moderato
Moteto da Imaculada Conceição: 2.Allegro
Moteto da Imaculada Conceição: 3.Cantabille
Moteto da Imaculada Conceição: 4.Allegro

Música Sacra Paulista - vol. 1 - 1980
Madrigal e Orquestra São Paulo Pró Música
Regência: Maestro Jonas Christensen
LP digitalizado por Avicenna

FONTE: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

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Música Sacra Paulista - Frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819) & Francisco de Paula Ferreira (1777-1833)


O presente registro fonográfico inclui 4 obras inéditas, restauradas pelo prof. Régis Duprat entre 1970 e 1980 e compostas por Jesuino do Monte Carmelo (em ltú) e Francisco de Paula Ferreira (em Guaratinguetá) no começo do século XIX. A execução das músicas foi feita na capela do Orfanato mantido pelas irmãs Salesianas em Guaratinguetá, São Paulo, entidade fundada por uma das principais figuras da história da cidade, o Monsenhor Filippo. Assim, além de se prestar uma homenagem à cidade onde Francisco de Paula Ferreira compos suas músicas para a procissão de Domingo de Ramos, foi possível também divulgar o extraordinário trabalho das irmãs, nesse orfanato, onde são educadas mais de uma centena de meninas carentes.

As criações musicais do Brasil, no periodo anterior à lndependência, ainda são em grande parte desconhecidas, apesar do esforço de alguns musicólogos que vêm se dedicando ao levantamento de partituras antigas e à sua restauração. Esse trabalho, que vem sendo executado em diversos pontos do pais, procurando recuperar a memória musical brasileira do periodo colonial, tem em Régis Duprat um de seus principais nomes. Pesquisando especialmente a musica sacra paulista, uma das que menos tem sido divulgadas, o prof. Régis Duprat, formado na Universidade de São Paulo, doutor em música pela Universidade de Brasilia, já apresentou importantes resultados. A ele a historiografia musical brasileira deve a recuperação das obras de André da Silva Gomes e dos dois compositores constantes deste album.
A apresentação foi feita pelo Coral Vochallis e Orquestra sob regência do maestro Vitor Gabriel de Araujo, seu fundador. Vitor de Araujo, que além de promissor maestro (na apresentação do concerto aqui gravado, tinha apenas 26 anos) é também cantor de coral, tomou parte, nesta segunda condição, do disco Música Sacra Paulista vol. 1. O Coral Vochallis e seu regente têm participado de várias apresentações de música sacra, incluindo o programa “Música nas Capelas Históricas” promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e o Simpósio Internacional de Música Sacra e Cultura Brasileira.
Recuperar dados e elos perdidos de nossa história e de nosso passado é uma forma importante de consolidar a nação e projetar seu futuro.
(Texto adaptado de Mario Ernesto Humberg, 1982, da capa do LP)
Frei Jesuino do Monte Carmelo (Santos, SP, 1764 - Itú, SP, 1819)
Ladainha de Nossa Senhora
Procissão de Domingo de Ramos
Matinas de Quinta Feira Santa, 9º Responsório

Francisco de Paula Ferreira (Congonhas, MG, 1777 - Guaratinguetá, SP, 1833)
Ofício do Domingo de Ramos 1. Introito
Ofício do Domingo de Ramos 2. Distribuição dos Ramos
Ofício do Domingo de Ramos 3. Procissão
Ofício do Domingo de Ramos 4. Missa
Ofício do Domingo de Ramos 5. Paixão

Música Sacra Paulista - vol. 2 - 1982
Coral Vochallis e Orquestra
Vitor Gabriel de Araujo - regente
LP digitalizado por Avicenna

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FONTE: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

André da Silva Gomes - Missa a Cinco Vozes - Cláudio Santoro & Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília


Para começar 2010 com o pé direito, nada melhor do que Cláudio Santoro regendo a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, rebatizada como Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro.
É tão maravilhoso que não tem mais nada a comentar. É só ouvir de olhos fechados!
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 - São Paulo, SP, 1844)
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 1. Kyrie I
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 2. Christe
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 3. Kyrie II
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 4. Gloria
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 5. Et in terra
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 6. Laudamus
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 7. Gratias
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 8. Domine Deus
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 9. Qui tollis
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 10. Quoniam
Missa a cinco vozes, para solistas, coro e orquestra 11. Cum Sancto Spiritu

Música Sacra Paulista - vol. 3 - 1983
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília
Cláudio Santoro - regente
Gravado no Memorial JK, em Brasília, no dia 21 de junho de 1983, em comemoração ao 23º aniversário da cidade.
LP digitalizado por Avicenna

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FONTE: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

Missa Pastoril para Noite de Natal - Ensemble Turicum


José Maurício Nunes Garcia
Was he already teaching at the age of twelve? Did he ever correspond with Haydn as has been traditionally claimed? — which we will see further on is not entirely unfounded. In fact this does not matter. The bibliography of Nunes Garcia resulting from the admirable work of the musicologist Cleofe Person de Mattos has other surprises in store: she has produced the critical edition of the works presented in this recording. He was certainly precocious, since he composed his first antiphony Tota Pulcra Es at the age of sixteen. Nunes Garcia quickly realized that in Rio a mulatto from a simple background had to prove himself by working hard to be accepted by the aristocracy. While forging his arms as a composer, an organist, a pianist and a music teacher, he invested an equal passion in Philosophy, Latin, and language studies, making him a remarkable interpreter of Liturgy. This was enough for him to be noticed and at the age of 24 he joined the Sao Pedro dos Clerigos Brotherhood whose members performed his Te Deum a few months on May 10th 1791. The following year Nunes Garcia was ordained priest. This did not prevent him from giving birth to other musical creations while being watched over by a tolerant church. From then on nothing could stop his steady creative activity which occurred at his house in Rua das Marrecas from1795, where he also opened a Music School. ln 1798 his reputation was first established by his appointment as director of the Rio de Janeiro Cathedral’s choir. It was true that it was a rather poor chapel, and its predecessors José de Oliveira e Amaral and João Lopes Ferreira found it difficult to maintain. But that did not matter, a good reputation would finally be replaced by glory, destiny would see to that.

Destiny bore the name of Napoleon Bonapart and his hired assassins. It was to put an ocean between them and himself that the King of Portugal, dom Joao VI, set sail the 29th November 1807. An exile not without misanthropy. The twenty ships carrying the court estimated at 10,000 to 15,000 people, were surrounded by as many merchant ships as English warships. The Sovereign landed at Bahia the 24th January 1808. An enormous event, as it was the first time in the New World’s colonial history that an European king had set foot on American soil. Bahia had not been the capital of Brazil since 1763 and for two months dreamed that it had recovered its former status. In fact this was not the case, after some hesitation, dom Joao VI left Bahia to settle in Rio where he arrived on the 7th March 1808 with undescribable enthusiasm. He very quickly encouraged the development of an intensive artistic activity which he endowed with his personal library containing as many as 60,000 volumes, which was immediately made available to the public.

All this was doubly important for Nunes Garcia. Firstly because the King, who, due to an ancient prerogative attached to the House of Bragance, had supreme control over musical activities of the court and its chapel, would recognize his talent. The child who had learned music in a humble Jesuit school just outside Rio would be covered with honours and responsibilities, becoming the official court preacher and then the Inspector of the Royal Chapel. Above all, the arrival of dom Joao VI would generate important movement and enable Nunes to make some exceptional encounters. Among these, the strange, fascinating and too little known Sigismund Neukomm, who would remain in Rio from 1816 to 1821. Along with him, both Mozart and Haydn in person made their entry into America. Neukomm was another precocious musician. He sang at Salzburg Cathedral at the age of seven, nothing out of the ordinary except that he would study music theory under Michael Haydn, one of Wolfgang Amadeus’s most genuine friendships. As for the other Haydn, Joseph, Neukomm would be his pupil for seven years, receiving his benediction for his arrangements of The Creation, the Return of Tobie, the Seasons and Arianna a Naxos. At that time the names of his students were, Anna Milder, and… Wolfgang Amadeus Mozart the Younger.
That such a connoisseur had actually said and written of Nunes Garcia that he was “the world’s first improviser” after hearing one of his concerts, really makes you wonder! Here is an admirer who arrives just at the right moment. For at the time of their encounter and friendship, the star of the brilliant mulatto was on the decline, being replaced by the rising one of Marcos Portugal who was considered as the best Portuguese composer of his time.
Lightning streaked the skies of those years during which Nunes Garcia would experience the bitter lesson of the gradual withdrawal of the “great”. They were strangely similar to the life of Mozart whom he cherished so deeply having been introduced to his greatest works by Neukomm. The 19th December 1819 whereas all over Europe the fallen favourite of Vienna had sunk into oblivion, who would have expected hear resounding for the first time in America the sublime strains of the Requiem under the vaults of a sanctuary in Rio? Two years later the public of the capital Brazil would discover the Creation lead by Nunes Garcia. This would be a definite period of decline. It is also the year of Joao VIth’s return to Portugal, he would leave Brazil in the hands of another sovereign, also a musician, but with other preoccupations. A year later Brazil would be independent. Above all it was the year that marked the separation with Neukomm also leaving for Europe. The end of the story is sad-Mozart, Nunes Garcia’s existence would be filled with financial worries and health problems, but not completely, in 1826 in a final creative ‘tour de force’ he gives us the gigantic Missa de Santa Cecilia. It is a masterpiece of universal music; like a mirror or a synthesis of the 43 years of his life spent in the service of music. The final joy of a man who at the age of 58, tired, and worn out succeeds in snatching his final creative force from exhaustion. Jose Mauricio Nunes Garcia died the 18th April 1830 in extreme poverty.
The Missa Pastoril
How can this work be classified and what position does it hold generally in Nunes Garcia’s creative life? As is often the case, the Missa Pastoril appears on several occasions in the catalogue of his works. The first version was composed in 1808 and intended only for voices accompanied by organ. Possible proof of the poor quality of the instrumental formations available in Rio at the time of dom Joao VIth’s arrival. It reappears in 1811 (the version in this recording), enriched with an orchestra which must have been made of musicians from the Royal Chapel of Lisbon also in exile. Through the two versions one can observe how the means for musical creation developed in Rio de Janeiro. Again Nunes Garcia even in the second version which is richer and more elaborate would not use the violins, leaving the altos in divided parts the role of proving that, at this period, at least between Portugal and Brazil this section was held in great esteem which is no longer the case nowadays. We are not that far behind Cherubini nor opera which peeps through with its artifices in the first three bars of the Gloria. The ornate and highly skillful arias are typical of the period. But at a closer look they are already preparing the vocal soloist periods in the Missa de Santa Cecilia who open the way to the future of vocal art. “Para a noite de Natal” (for a Christmas Night), according to the manuscript, and that’s what it’s all about. The entire work is bathed in a soft and tender light of popular art which nothing can overshadow.
Psalms and Graduals
The two psalms, Laudate Dominum omnes gentes and Laudate Pueri are dated 1813. This is not the only similitude, as they appear to have a common unity of conception. The same tonality, the same orchestration, even to similar rhythmical structures, although the Laudate Pueri, which is more developed, leaves more room for tenderness and exultation.
With the Gradual Dies Sanctificatus (1793) “Gradual para dia de Natal” we find little of the atmosphere of the Missa Pastoril. Similarly we have two versions; the present, and the arrangement for choir and organ. This piece intended to be performed on Christmas Day, “Dies Santificatus” belongs to quiet a long series of graduals that Nunes Garcia, the liturgical musician, would compose throughout his life. Perhaps he paid special attention however to the one composed in honour of Saint Sebastian in 1799. The festival of the Patron Saint of the town of Sao Sebastiao do Rio de Janeiro was and still is extremely popular and at the time of Nunes Garcia, the music usually accompanied the procession and ceremonies on the 20th January. In fact the survival of this tradition would be found in a mass by Villa Lobos.
(Alain Pacquier)
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Missa Pastoril para Noite de Natal - 1. Kyrie
02. Missa Pastoril para Noite de Natal - 2. Gloria
03. Missa Pastoril para Noite de Natal - 3. Laudamus Te
04. Missa Pastoril para Noite de Natal - 4. Gratias
05. Missa Pastoril para Noite de Natal - 5. Qui Tollis
06. Missa Pastoril para Noite de Natal - 6. Qui Sedes
07. Missa Pastoril para Noite de Natal - 7. Cum Sancto Spiritu
08. Missa Pastoril para Noite de Natal - 8. Credo
09. Missa Pastoril para Noite de Natal - 9. Et Incarnatus
10. Missa Pastoril para Noite de Natal - 10. Crucifixus
11. Missa Pastoril para Noite de Natal - 11. Et Resurrexit
12. Missa Pastoril para Noite de Natal - 12. Sanctus
13. Missa Pastoril para Noite de Natal - 13. Benedictus
14. Missa Pastoril para Noite de Natal - 14. Agnus Dei
15. Tarambote para as duas Charamelinhas
16. Laudate Dominum - Salmo 116 1. Laudate Dominum
17. Laudate Dominum - Salmo 116 2. Sicut Erat
18. Dies Sanctificatus - Gradual
19. Justus Cum Ceciderit - Gradual para São Sebastião
20. Laudate Pueri - Salmo 112 1. Laudate Pueri
21. Laudate Pueri - Salmo 112 2. Sicut Erat

Missa Pastoril para Noite de Natal - 1999
Ensemble Turicum
Direction: Luiz Alves da Silva & Mathias Weibl
Recorded for the commemoration of the Fifth Century of the Discovery of Brazil by the Portuguese navigator Alvares Cabral

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Sacred Music From 18th. Century Brazil - Vol. II - Ensemble Turicum


Manoel Dias de Oliveira was born in São João del Rey (today Tiradentes) in 1738. There is nothing to indicate that he made any trips or had any contact with other composers in the territory of Minas Gerais throughout his long life. He reached the peak of his music career (he was also an excellent copyist) in the last quarter of the 18th century. His compositions were very popular both within and beyond the so-called Campo das Vertentes and Vale do Rio das Mortes. Manoel Dias de Oliveira, together with José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita and João de Deus de Castro Lobo, is one of the composers most frequently found in the Brazilian archives (even if many of the manuscripts attributed to him are of doubtful authenticity).

Already as a young boy he was very attracted to the music performed in the cathedral of Santo Antonio. He had memorized the different voices of the traditional repertoire, and he learned new works very quickly. He hid himself in the church in order to secretly listen to the music rehearsals. The story is told that Pater Francisco da Piedade, as he was crossing the courtyard, was amazed to hear the young mulatto singing parts of a composition by Josquin while playing with the ants. The priest immediately invited the boy to join the choir and gave him the opportunity to study theory, counterpoint and organ. ln order to earn a little money, Oliveira began to work as a music copyist, quickly earning a reputation in this field. Details about his life are very scant. He was a member of the Ordem Terceira de São Francisco fraternity, and he received the title of Capitão da Cavalaria a pé [captain of the foot cavalry] from Portugal’s Queen Maria l (this was the highest title that someone with his skin color could receive). The corresponding document can be found in the Torre do Tombo archives in Portugal. The following death certificate is in the archives of the cathedral in Tiradentes: Capitão Manoel Dias de Oliveira died, after having received all the sacraments, of a chest affliction on the twelfth day of the month of August in the year 1873. [He was] dark-skinned, married to Anna Hilairia, a master of music composition, a member of the order of the Holy Franciscans. The funeral service with the last sacraments was celebrated by priests with two music choirs on the 21st of the same month, under the patronage of his eminence the Coadjutor Bonifacio Barbosa Martins. Oliveira was buried in grave number two in the São João Evangelista Chapel. I have written and signed this document as testimony to these facts. Coadjutor Joao Miz. Lopes.

The works of Manoel Dias de Oliveira are still performed in an unbroken tradition in the cities of Tiradentes, Prados and São João del Rey. Many of the compositions attributed to him are to be heard especially during the Holy Week. As was typical of the Portuguese-Neapolitan tradition, Brazilian liturgical music from the colonial times was frequently written for a trio antique ensemble (2 violins and basso continue). The majority of the works recorded here can definitely be ascribed to Oliveira, since the name of the Captain is noted on the title pages. The Te Deum with gregorian chant insertions, in fact, exists in two complete manuscript copies, one in the archives of the Associação de Canto Coral, and other in the Museu da Música da Curia Metropolitana de Mariana.
The Te Deum Laudamus that concludes this recording has been attributed to Oliveira on the basis of stylistic similarities, e.g., in comparison with his Magnificat (which is also on this recording). Regardless of the discussion surrounding the authorship of this work, it is without doubt a pleasure to listen to one of the finest compositions from Minas Gerais.
(Sérgio Dias - Sociedade Brasileira de Musicologia)
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
01. Tractus para Missa dos Pré-santificados - 1. Domine Audive
02. Tractus para Missa dos Pré-santificados - 2. Eripe me Domine
03. Te Deum Laudamus - 1. Te Deum/Te Dominum
04. Te Deum Laudamus - 2. Te æterneum/Tibi Omnes
05. Te Deum Laudamus - 3. Tibi Cherubim/Sanctus
06. Te Deum Laudamus - 4. Pleni sunt/Te gloriosus
07. Te Deum Laudamus - 5. Te prophetarum/Te Martirum
08. Te Deum Laudamus - 6. Te per orbem/Patrem immensæ
09. Te Deum Laudamus - 7. Venerandum/Sanctum quoque
10. Te Deum Laudamus - 8. Tu rex gloriæ
11. Te Deum Laudamus - 9. Tu ad liberandum/Tu devicto
12. Te Deum Laudamus - 10. Tu ad dexteram/Judex crederis
13. Te Deum Laudamus - 11. Æterna fac/Salvum fac
14. Te Deum Laudamus - 12. Et reges eos/Per singulos dies
15. Te Deum Laudamus - 13. Et laudamus/Dignare Domine
16. Te Deum Laudamus - 14. Miserere/Fiat misericordia
17. Encomendação das Almas - 1. Alerta mortaes
18. Encomendação das Almas - 2. Padre Nosso/Ave Maria
19. Encomendação das Almas - 3. Senhor Deus
20. Gradual a 4 - Angelus Domine (Flight Out of Egypt)
21. Offertorium ”Justus ut Palma”
22. Moteto “Bajulans”
23. Tantum Ergo
24. Pange Lingua
25. Popule Meus
26. Venite Adoremus
27. Domine Jesu
28. Magnificat - 1. Magnificat
29. Magnificat - 2. Gloria/Amen
30. Te Deum Laudamus - 1. TeDeum
31. Te Deum Laudamus - 2. Te ergo quæsumus
32. Te Deum Laudamus - 3. Æterna fac
33. Te Deum Laudamus - 4. Non confundar

Sacred Music From 18th. Century Brazil - Vol. II - 1997
Ensemble Turicum
Countertenor & Direction: Luiz Alves da Silva
Recorded at Kirche Altstetten, Zurich, 10-12 April 1997
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Sacred Music From 18th. Century Brazil - Vol. I - Ensemble Turicum


Ouro Preto! Black Gold! The name of one of the most beautiful cities in the world. The fact that one must cross the Brazilian mountains and trek deep into the valley in order to reach her hidden treasures makes it even more attractive. A slave discovered gold in a stream here in the 18th century, and shortly thereafter the Portuguese streamed into the valley in search of the precious metal. Palaces, churches, fountains and villas were built here. An independent civilization arose, a combination of the European High Baroque with African and Indian influences. Aleijadinho, architect and sculptor of the stature of a Michelangelo or a Puget, left testimony of his genius in Ouro Preto, as did the painter Ataide, who employed mulattos as his models for his paintings of angels and the virgin Mary.

Music also flourished here, as demonstrated by the Schnitger Organ which was imported to Minas Gerais from Hamburg in 1752 or the opera house which was built in Ouro Preto. The city gave birth to an extraordinary wealth of music, compositions which since have fallen into almost complete neglect. The hymns, motets, masses and tedeums from this period are characterized by a special mixture of elements from Italian and Portuguese Baroque music, spiced with the unique flavor of local musical traditions. What could be more moving than the simple religious fervor of the pioneers and gold-diggers as embodied in the exquisite an of sacred song.

The music from Minas Gerais is perhaps the best introduction to the mysterious and brilliant mixture of cultures that developed in the heart of Brazil. (Dominique Fernandez)
Luís Alvares Pinto was born into a mulatto family in Recife in 1719 and died there in 1789. He studied with the well-known composer Henrique da Silva Negrão in Lisbon, who introduced him to the Neapolitan style which was very popular in Portugal at the time. Given contemporary racial prejudices, it was not self-evident that a mulatto could study in the capital of the Portuguese empire. The expressive polyphony of Alvares Pinto’s Te Deum is particularly attractive, marked by the appearance of certain archaic elements (e.g., the voice-leading). The treatment of the cadences, however, presaged new esthetic ideals which would soon spread throughout Europe. Of the works on this recording, the Te Deum is the closest to the Baroque style. Only the vocal parts, a figured bass and a horn part (discovered later) remain. The latter would indicate a version for voices and small orchestra, which was reconstructed for this recording by Dr. Klaus Miehling.
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita is the most important representative of the so-called “Escola de Compositores da Capitania das Minas do Ouro”. Likewise a mulatto, he earned fame as an organ virtuoso and improviser. The three works on this recording by Lobo de Mesquita illustrate interesting aspects of his musical development. The Salve Regina was the first composition from the Minas school to be rediscovered. The composer goes a step further than his Neapolitan models (e.g., Pergolesi and Leo) in his employment of a four-part choir in alternation with solo voices. Tercio is one of the few compositions from Minas that has survived in full score. A surprising detail is the use of the Portuguese language in the middle of the Latin liturgical text. Tractus touches one of the focal points of the repertoire of Lobo de Mesquita and his colleagues: the music for Holy Week. The short examples recorded here are impressive not only for their theatrical dramatics, but also for the rhetorical precision in the relationship between words and music. This music is in some respects still very baroque in style, but at the same time the spirit of the classical period shines through in certain melodic turns and the style of the cadences.
Marcos Coelho Neto was born into a family of musicians in Villa Rica (today Ouro Preto) in 1750 and died there in 1823. He was a member ot the Fraternity São José dos Homens Pardos (São José was the church for the mulattos) as a horn player and composer. Very few of his works have survived, but the Himno à 4 Maria Mater Gratiæ is a little jewel. It is as if the short text is sounded in one breath. The soloists and the chorus alternate, separated by short violin interludes. The whole piece is carried by a bass line that is still strongly influenced by the basso continuo style.
When the Portuguese royalty fled from Napoleon’s troops to Brazil in 1808, the reigning crown prince Don João (son of Maria the First, “the deranged” and future Don João the Sixth) could hardly have expected to find a flourishing musical life with an artist of the stature of a José Maurício Nunes Garcia in the simple city of “São Sebastião do Rio de Janeiro”. Despite the resistance in his court, Don João did not hesitate to appoint the mulatto “Mestre da Capela Real”. The proclamation of Brazil as an empire brought Rio de Janeiro to its heights, in no small part due to foreign (mostly French) artists and musicians. Garcia reached his zenith during this golden age. The diminutive pearls recorded here represent an important part of “Padre Mestre’s” a cappella works. Two of them are dated in the manuscripts: Sepulto Domino (1789) and Judas Mercator Pessimus (1809). Although these two compositions were separated by a gap of twenty years, they are united by the similarities of their harmonic textures as well as their thematic connection to Holy Week. (Sérgio Dias)
Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 - 1789)
01. Te Deum Laudamus (1760) 1. Te Deum/Te Dominum
02. Te Deum Laudamus (1760) 2. Te æternum/Tibi Omnes
03. Te Deum Laudamus (1760) 3. Tibi Cherubim/Sanctus
04. Te Deum Laudamus (1760) 4. Pleni sunt/Te gloriosus
05. Te Deum Laudamus (1760) 5. Te Prophetarum/Te Martirum
06. Te Deum Laudamus (1760) 6. Te per orbem/Patrem imensæ
07. Te Deum Laudamus (1760) 7. Venerandum/Sanctum quoque
08. Te Deum Laudamus (1760) 8. Tu Rex gloriæ/Tu Patris
09. Te Deum Laudamus (1760) 9. Tu ad liberandum/Tu devicto
10. Te Deum Laudamus (1760) 10. Tu ad dexteram/Judex crederis
11. Te Deum Laudamus (1760) 11. Æterna fac/Salvum fac
12. Te Deum Laudamus (1760) 12. Et rege eos/Per singulos dies
13. Te Deum Laudamus (1760) 13. Et laudamus/Dignare Domine
14. Te Deum Laudamus (1760) 14. Miserere/Fiat misericordia

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
15. Tercis (1783) - Difusa est Gratia/Padre Nosso/Ave Maria/Gloria Patri
16. Tractus para o Sábado Santo (1783) 1. Cantemus Domino
17. Tractus para o Sábado Santo (1783) 2. Vinea facta est
18. Tractus para o Sábado Santo (1783) 3. Attende cælum
19. Tractus para o Sábado Santo (1783) 4. Sicut cervulus
20. Antiphona De Nossa Senhora - Salve Regina (1787)

Marcos Coelho Neto, (Vila Rica [Ouro Preto], 1740-1806)
21. Maria Mater Gratiæ, Himno a 4 (1787)
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
22. Motets 1. Improperium do Ofício de 6ª Feira Santa (1789) - Popule Meus
23. Motets 2. Tenuisti manum
24. Motets 3. Crux Fidelis
25. Motets 4. In Monte Oliveti
26. Motets 5. Sepulto Domino
27. Motets 6. Inter Vestibulum
28. Motets 7. Immutemur Habitu
29. Motets 8. Moteto para 5ª Feira Santa (1809) - Judas Mercator Pessimus

Sacred Music From 18th. Century Brazil - Vol. I - 1995
Ensemble Turicum, on historical instruments
Regente e diretor musical: Luiz Alves da Silva
Recorded at Studio DRS, Zurich, September 1994

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Américantiga Coro e Orquestra de Câmara & Conceito Barroco - Música em São Paulo e Lisboa no Século XVIII

 
Seguindo o mesmo princípio dos dois primeiros volumes desta Série, este disco procura contribuir para a compreensão do fenômeno da circulação cultural, sobretudo na área do estilo cultural, que ocorre entre Itália, Portugal e Brasil durante todo o século XVIII e indo ao XIX. (Ricardo Bernardes, no encarte).
Mais, veja no encarte em anexo.

André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 - São Paulo, SP, 1844)
01. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 1. Kyrie eleison I
02. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 2. Christie eleison
03. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 3. Kyrie eleison II
04. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 4. Gloria in excelsis
05. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 5. Et in terra pax
06. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 6. Laudamus te
07. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 7. Gratias agimus tibi
08. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 8. Domine Deus
09. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 9. Qui tollis
10. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 10. Quoniam
11. Missa em Sol maior a 5 vozes, cordas e trompas - 11. Cum Sancto Spiritu

Frei Jesuino do Monte Carmelo (Santos, 1764 - Itú, SP, 1819)
12. Hino Pange lingua a 4 vozes e baixo contínuo
José Joaquim dos Santos (Portugal, c.1747-1801)
13. Te Deum Laudamus (1779) a 8 vozes e baixo contínuo - 1. Te Deum laudamus
14. Te Deum Laudamus (1779) a 8 vozes e baixo contínuo - 2. Tu devicto mortis
15. Te Deum Laudamus (1779) a 8 vozes e baixo contínuo - 3. Te ergo quaesumus
16. Te Deum Laudamus (1779) a 8 vozes e baixo contínuo - 4. Aeterna fac
17. Sinfonia em Ré maior (1794) cordas, oboé e tropas - 1. Allegro spirituoso
18. Sinfonia em Ré maior (1794) cordas, oboé e tropas - 2. Andante con moto
19. Sinfonia em Ré maior (1794) cordas, oboé e tropas - 3. Presto


Música em São Paulo e Lisboa no Século XVIII - 2004
Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX - Vol. III
Américantiga Coro e Orquestra de Câmara & Conceito Barroco
Regente: Ricardo Bernardes
Gravação realizada no Mosteiro de São Bento, S. Paulo, em 2004

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Américantiga Coro e Orquestra de Câmara - Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII


No primeiro CD do Américantiga Coro e Orquestra de Câmara, gravado em 1998, inconscientemente lançávamos aquele que seria o primeiro volume desta série que somente hoje se configura. Neste trabalho anterior, entitulado Música Brasileira e Portuguesa do século XVIII, iniciávamos a proposta de estabelecer conexões estilísticas entre essas duas produções musicais. Nesta série, que agora estruturamos, propomos traçar um panorama - por meio de gravações - das profundas relações existentes entre as produções artísticas, sobretudo a musical, do Brasil e da Hispano-américa do período colonial com as práticas musicais de Portugal e Espanha, que por sua vez foram influenciadas pela italiana, representada principalmente pelas assim chamadas “escolas” de Roma e Nápoles.
Para a compreensão deste fenômeno podemos citar os casos de Domenico Scarlatti, importante compositor que atuou nas cortes de Lisboa e principalmente Madri, e de Davide Perez - napolitano de origem espanhola - que veio a ser um dos principais compositores a serviço de D. José I de Portugal.
Outro fato importante é o de muitos jovens compositores portugueses terem se aperfeiçoado na Itália durante o reinado de D. João V (1706 - 1750), graças, sobretudo, à riqueza proporcionada pela descoberta de ouro na província brasileira das Minas Gerais. O estilo musical que absorveram será modelo para sua produção e, consequentemente, para a produção musical brasileira do período colonial, representada pelos compositores atuantes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Nordeste.
O momento culminante deste processo para a história da música no Brasil é a vinda da corte de D. João VI para o Rio de Janeiro, em 1808, com a criação do Teatro de Ópera São João e da Real Capela de Música - o mais importante centro fomentador e de criação musical das Américas da primeira metade do século XIX.
(Ricardo Bernardes, no encarte)
O Barroco é puramente a origem do Jazz aonde o instrumentista, para ser bom, teria que improvisar o melhor possível. (Grout, Donald J.& Claude V. Palisca, History of Western Music, Norton, Londres, 2001)
Francesco Durante (Itália, 1684-1755)
01. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo - 1. Magnificat anima mea
02. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo - 2. Et misericordia eius
03. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo - 3. De possuit potentes
04. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo - 4. Suscepti Israel
05. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo - 5. Sicut locutus est
06. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo - 6. Sicut erat in principio

Nicola Fargo (Itália, 1677-1745)
07. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo - 1. Credo in unum Deum
08. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo - 2. Et incarnatus est
09. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo - 3. Crucifixux etiam pro nobis
10. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo - 4. Et ressurexir tertia die
11. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo - 5. Sanctus et Benedictus
12. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo - 6. Agnus Dei

José Alves Portugal, sec. XVIII
13. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo - 1. Dixit Dominus
14. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo - 2. Donec ponam
15. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo - 3. Juravit Dominus
16. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo - 4. Tu es sacerdos
17. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo - 5. Gloria Patri
18. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo - 6. Sicut erat in principio

José Totti (Itália, 1780 - Portugal, 1832)
19. Solitario bosco ombroso (duo de sopranos com teorba)
David Perez (Itália, 1711 - Portugal, 1778)
20. Requiem em fá menor a 4 vozes, fagote obbligato e baixo contínuo - 1. Requiem aeternam
21. Requiem em fá menor a 4 vozes, fagote obbligato e baixo contínuo - 2. Kyrie eleison

atrib. Antonio da Silva Leite (Séc. XVIII)
22. Xula Carioca
Anônimo brasileiro Séc. XVIII

23. Modinha: É delícia de amor
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
24. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 1. Te Deum laudamus
25. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 2. Te ergo quasumus
26. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 3. Aeterna fac

Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII - 2002
Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX - Vol. II
Américantiga Coro e Orquestra de Câmara
Regente: Ricardo Bernardes

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Americantiga Coro e Orquestra de Câmara - Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII


Existem pessoas que desde cedo mostram o seu talento. Ricardo Bernardes é um caso típico. Nascido em 1976, natural de Curitiba, PR, regente e musicólogo, mestre em Musicologia pela Universidade de São Paulo (USP) está concluindo o doutorado em Musicologia na University of Texas at Austin e na Universidade Nova de Lisboa e é o foco desta postagem, pois ainda jovem e já realizou muita coisa.
Em 1995, com apenas 19 anos, criou o Americantiga Coro e Orquestra de Câmara, grupo especializado em interpretar o repertório musical brasileiro, português e hispano-americano dos séculos XVI ao início do XIX. Este grupo formado por jovens cantores e instrumentistas realiza concertos no Brasil e no exterior, possui uma trilogia em CD’s: Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII, lançado em 1998, Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII, de 2002 e Música em São Paulo e Lisboa no Século XVIII, de 2004.
Ainda em 1995 realizou seu primeiro trabalho na área de musicologia escrevendo junto com Harry Crowl a reorquestração do Te Deum Laudamus do compositor pernambucano Luís Álvares Pinto, para versão gravada em CD pela Camerata Antiqua de Curitiba. Em 1999, acompanhou o trabalho de Willian Christie, diretor do grupo Les Arts Florissants durante a produção e montagem da ópera Les Indes Galants, na Ópera de Paris - Palais Garnier. Em 2000 assume a regência da Orquestra de Câmara São Paulo, em que atuará por um ano sob a direção artística de Luís Fernando Malheiro. Em 2001, participa de curso de interpretação musical de época com ênfase na produção napolitana dos séculos XVII e XVIII, ministrado por Antonio Florio e Capella della Pietà dei Turchinni, na Fundação Royaumont na França. Especializa-se na Universidade de Bari, Itália nos anos de 2001 e 2002, sob a orientação de um dos maiores musicólogos europeus, Dinko Fabris, em edição musical do repertório italiano dos séculos XVII e XVIII. Em junho de 2002, inaugura a I Temporada Américantiga de Concertos no Mosteiro de São Bento na cidade de São Paulo, realizando três programas de concertos diferentes como diretor musical do Américantiga Coro e Orquestra de Câmara.
Como musicólogo e pesquisador da FUNARTE, em 2002, coordenou a pesquisa em vários acervos musicais para a Coleção Música no Brasil - séculos XVIII e XIX , em convênios com instituições e bibliotecas do Brasil e Europa e a participação de vários pesquisadores brasileiros e realizou a digitalização das partituras das óperas Salvador Rosa e Colombo do compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes.
Ricardo Bernardes volta a Buenos Aires nesta semana, quando irá reger e gravar com instrumentos de época, a Missa em Ré Maior do Pe. João de Deus de Castro Lobo.
Veja algumas obras do Americantiga no Youtube.
O CD da presente postagem mereceu de Irineu Franco Perpétuo a seguinte apresentação no encarte: “Dentre os grupos que têm se dedicado à música colonial brasileira, o Americantiga se destaca por aplicar a este repertório, com clarividência e critério, as conquistas e descobertas interpretativas e musicológicas da assim chamada escola de “música de época”. Mais do que a qualidade rara e excepcional das jovens vozes, o Americantiga conquista pela maneira criteriosa e séria pela qual estas são postas a serviço de um repertório ainda carente de ser descoberto e, principalmente, compreendido. Todas as escolhas de interpretação estão baseadas em pesquisa musicológica de extrema erudição e acuidade, com as vaidades pessoais cedendo lugar ao rigor e precisão“.
Ainda no encarte, Harry Crowl complementa: “As obras apresentadas neste CD são o resultado de anos de pesquisa levadas a cabo em Minas, com o apoio da Universidade Federal de Ouro Preto, assim como no Rio de Janeiro e em Lisboa. Primeiramente, realizadas por mim e, em seguida também por Ricardo Bernardes, regente e diretor artístico do conjunto, que realizou incansáveis viagens ao Rio com a intenção de levantar obras inéditas do Pe. José Maurício Nunes Garcia. Temos aqui a satisfação de ver algumas das primeiras gravações mundiais de obras compostas tanto no Brasil quanto em Portugal“.
Duarte Lobo (Évora, 1565-Lisboa, 1615)
01. Pater Peccavi
Anônimo (Portugal, Séc. XVII?)
02. Pueri Hebreorum
Ignacio Parreiras Neves (Vila Rica, atual Ouro Preto, 1736-1790)
03. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal - 1. Coro
04. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal - 2. Aria a duo (soprano e contralto)
05. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal - 3. Aria a 3 (soprano, contralto e baixo)
06. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal - 4. Coro

André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 - São Paulo, SP, 1844)
07. Veni Sancte Spiritus
João de Souza Carvalho (Estremoz, Portugal, 1745-Alentejo, 1798)
08. Stellae in Caelis Obscurantur
Francisco de Paula Miranda (S. João del Rey, séc. XVIII-XIX)
09. Laudate Dominum
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
10. Domine Jesu
11. Te Christe Solum Novimus (1800)
12. Te Deum (1799?)

Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII - 1998
Americantiga Coro e Orquestra de Câmara
Regente: Ricardo Bernardes

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Missa em Mi Bemol Maior (1782) - Lobo de Mesquita (1746-1805)


Missa em Mí Bemol Maior No. 1, de 1782
01. Kyrie: Kyrie Eleison
02. Kyrie: Christe Eleison
03. Kyrie: Kyrie Eleison
04. Gloria: Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonæ voluntatis
05. Gloria: Laudamus te. Benedicimus te. Adoramus te. Glorificamus te
06. Gloria: Gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam
07. Gloria: Domine Deus, Rex cælestis, Deus Pater omnipotens, Domine Fili unigenite
08. Gloria: Qui tollis peccata mundi, miserere nobis
09. Gloria: Suscipe deprecationem nostram
10. Gloria: Qui sedes ad dexteram Patris, miserere nobis
11. Gloria: Quoniam tu solus Sanctus. Tu solus Dominus. Tu solus Altissimus, Jesu Christe
12. Gloria: Cum Sancto Spiritu in gloria Dei Patris. Amen

Missa em Mi Bemol Maior No. 1
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805)
Gravação realizada ao vivo, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1958
Lia Salgado, soprano
Carmen Pimentel, contralto
Hermelindo Castelo Branco, tenor
Jorge Bailly, baixo
Associação de Canto Coral, diretora Cleofe Person de Mattos
Orquestra Sinfônica Brasileira, regente Edoardo de Guarnieri

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Neukomm - Missa Solemnis Pro Die Acclamationis Joahannis VI

A partida de Lisboa em novembro de 1807 foi precipitada. Famílias foram separadas, pois não havia suficiente lugar para todos nos navios. Se a viagem seria desgastante para os que partiam, prenunciava-se uma tragédia em Portugal para os que ficaram. Dois meses depois, em janeiro de 1808, o Príncipe Regente desembarcava em Salvador da Bahia, e no Rio em março. Ele veio acompanhado de sua mãe, a pertubada Rainha Maria, e de umas dez mil pessoas (5% da população da capital de Portugal), em cerca de vinte navios. Dom João instalou um genuíno aparato de Estado e um corpo diplomático. A capital da colônia tornou-se a sede de ministérios, secretarias, serviços públicos e do Conselho de Estado.

As minas de ouro brasileiras já haviam sido exauridas, e a colônia recuperara seu papel tradicional de fornecedora de produtos agrícolas, operada por escravos. O Rio era o maior mercado de escravos da América: um terço de seus habitantes era de origem africana. Os ministros e secretários do Príncipe Regente foram obrigados a contemplar os efeitos de sua política e, ainda pior, conviver com os resultados de sua obra colonial. O choque foi mútuo. Para os brasileiros, o impensável aconteceu: figuras míticas se materializavam inesperadamente na colônia. Os ícones gravados em suas moedas, os personagens que eles conheciam somente através de estátuas e gravuras, estavam ao seu lado, em carne e osso.

Treze anos depois, em abril de 1821, Dom João VI partia em direção oposta, de volta à Lisboa. Mas antes que isso acontecesse, ele foi aclamado no Rio de Janeiro como Rei de Portugal, Brasil e Algarves, uma cerimônia preparada durante dois anos e cujas festividades se prolongaram por muitos dias.
(extraído e traduzido do encarte)

C’est à Rio, en 1817, que Neukomm composa cette messe monumentale, destinée à saluer l’accession au trône du Portugal et du Brésil, du roi Jean VI, lors de la grande cérémonie d’acclamations qui devait avoir lieu l’année suivante. Mais de sombres raisons la firent censurer et le manuscrit en dormait depuis, parmi les quelques deux mille œuvres léguées à la France par ce compositeur.
Après le “Libera me” ajouté à la version carioca du Requiem de Mozart et le Grand Office funèbre, Jean-Claude Malgoire poursuit ici son exploration raisonnée des chefs d’œuvre de ce compositeur trop injustement oublié, avec cet enregistrement “live”. (Disques K617)

Missa Solemnis Pro Die Acclamationis Johannis VI
1. Kyrie
2. Gloria
3. Laudamus te
4. Adoramus te
5. Gratias agimus tibi
6. Domine Deus
7. Qui tollis
8. Quoniam
9. Cum Sancto Spiritu
10. Credo
11. Et incarnatus
12. Et resurrexit
13. Sanctus
14. Benedictus
15. Agnus Dei

Missa Solemnis Pro Die Acclamationis Joahannis VI - 2009
Sigismund Ritter von Neukomm (Salzburg,1778 - Paris,1858)
La Grande Écurie et la Chambre du Roy & Chœur de Chambre de Namur
Regência: Jean-Claude Malgoire

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FONTE: http://pqpbach.opensadorselvagem.org/

Conjunto Sacra Vox e Conjunto Anima e Cuore

Conjunto Sacra Vox e Conjunto Anima e Cuore

Direção Valéria Matos e Antônio Gastão


Apresentam


Cantatas de Bach

Com regência de Valéria Matos



J.S.Bach (1685-1750) Cantata nº 150

Nach dir, Herr, verlanget mich



Cantata nº 21

Ich hatte viel Bekümmernis


O Sacra Vox, em conjunto com o grupo Anima e Cuore, convida a todos para assistir o concerto “Cantatas de Bach”. A primeira apresentação acontecerá no dia 6 de Junho, na Sala da Batalha do Museu Imperial, em Petrópolis, às 17h. No dia 9 de Junho, será a vez da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro receber o concerto, às 18h30, dentro da já reconhecida Série Talentos UFRJ, criada em 2007. A entrada para os dois eventos é franca.


Conjunto Sacra Vox – EM/UFRJ

Direção: Valéria Matos

Pianista: Rafael Lima;

Organista: Eduardo Antonello

Preparação Vocal: Felipe Habib

Cantores - Soprano: Fabiola Carvalho, Laura Selles, Manuela Vieira e Vera Prodan

Mezzo soprano: Aline Rea e Lara Chaves

Contra-tenor: Breno Quinderé

Tenores: Leonardo Siqueira, Rafael Cherene, José Emanuel e Rafael Lima

Baixos: Felipe Habib, Fernando Ytsejam, Gabriel Szanto e Patrick Oliveira.

Participação especial: Tímpano - Tiago Calderano; Fagote - Mateus Moreira;


Histórico:

Conjunto Sacra Vox

Fundado em 1998, pela professora Vera Prodan, o conjunto iniciou sua atuação na Escola de Música da Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ), visando divulgar obras sacras de compositores brasileiros e estrangeiros, do Barroco ao Contemporâneo. Além disso, tem o grande desejo de ampliar o interesse do público pela música erudita. Transformou-se, posteriormente, em um projeto de extensão da instituição. Desde 2003, é dirigido pela regente e professora Valéria Matos. O grupo tem mais de 10 anos de carreira e, em seu currículo, conta com dezenas de apresentações em teatros, salas de concerto, igrejas e centros culturais no Rio de Janeiro. Participa de diversas séries musicais e festivais internacionais, em vários estados brasileiros. Fez parte da gravação do CD da série Compositores Brasileiros, pela Academia Brasileira de Música (ABM) e lançou, em 2006, o CD Música Coral Sacra Contemporânea Brasileira, que foi sucesso de crítica. Em 2009, o segundo CD foi lançado: Música Coral Sacra Brasileira nos XVIII e XIX.